sexta-feira, abril 17, 2009

novo-endereco

terça-feira, março 18, 2008

NOVO ENDEREÇO:
joaogrando.wordpress.com

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A nudez é detida, não escondida.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

na frente do mar está o céu
que está deitado
de frente para o mar

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

nudez aparecida

As roupas no chão.
O cobertor retirado.
A nudez está coberta pelo desejo.
No coito, coberta ainda, de prazer.
Somente depois a nudez fica despida.

flor

Quando distribuíram as flores do prazer, os homens, invejosos,
usaram da força para ficar com as maiores, deixando
somente as muitíssimo pequenas para as mulheres.
Ela, com sua calma, plantou esta flor menor e desta,
com o pólen dela mesmo, brotaram muitas outras muito
menores ainda.
A mulher exibiu a pequena – mínima -, e guardou dentro de si mesma
as menores ainda.
Os homens, ainda com a força, tentam levá-las.
As mulheres, ainda com calma, conseguem guardá-las
e multiplicá-las às escondidas.

fruto

O mesmo fruto que o homem tem, a mulher tem também, porém aberto e
despedaçado.
Por isso esse aspecto de quebra-cabeças: é preciso montar a mulher,
juntar as suas partes.
O fruto do homem é casca, sente lá alguma coisa.
Mas se intensifica deveras quando a seiva de
seu fruto toca-lhe as paredes internas.
O fruto da mulher: todo interno.
Saber-se sabor.

domingo, janeiro 27, 2008

ainda

fico triste de lembrar coisas felizes.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

desenho

Olhando
as coisas que se as dá vida.
Olhadas
é que elas sentem-se compreendidas.
Olhando
as coisas simples é que se vê como são também sofisticadas:
daí que se equivalem: desenhar um rosto, uma cadeira, todos têm a mesma dificuldade:
todas no mesmo nível:
também as sofisticadas são simples, então.
Olhe
pausadamente (o desenho nos demanda isso).
Olha.

terça-feira, janeiro 01, 2008

sábado, dezembro 22, 2007

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quinta-feira, novembro 15, 2007

isso

is so.

sexta-feira, outubro 12, 2007

notícia d'alma

mãe que balança o berço

a mão que balança o berço não é a mesma que fizera o berço;
a mão que fez o cobertor não é a mesma das mãos nenhumas anteriores.
para o habitante do berço entanto toda mão e tudo mais é mãe.